Ameaça identifica a localização e o número da vítima e depois o cadastra em serviços de mensagem de texto pagos.
(Fonte da imagem: Reprodução/iStock)
A mais recente ameaça é um vírus conhecido como “Boxer”, o qual consegue cadastrar o número do celular em serviços de mensagens de texto pagos. O funcionamento dessa praga é consideravelmente simples: depois de instalado, o malware identifica a localização e a operadora do número da vítima e o cadastra no serviço de SMS mal-intencionado.
As mensagens de textos operadas possuem valores maiores do que normalmente é cobrado pelas operadoras. Assim, a conta de telefonia é encarecida e parte desse valor é repassado para a empresa que está fornecendo esse suposto serviço. Essa transferência financeira acontece porque existem serviços legítimos do gênero.
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A Eset, renomada empresa de segurança e desenvolvedora de antivírus homônimo, alertou que esse invasor se tornou compatível com nove países da América Latina, incluindo o Brasil.
De acordo com essa empresa, existem 22 aplicativos no Google Play que estão infectados com o vírus — os quais já tiveram seus nomes repassados para a gigante de Mountain View.
O site G1 entrou em contato com as principais operadoras do país e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para se pronunciarem sobre o assunto. TIM e Claro responderam que esse tipo de negócio tem suas aprovações e aqueles que perceberem cobranças indevidas em suas faturas devem imediatamente entrar em contato com a central de atendimento. Anatel, Vivo e Oi ainda não se pronunciaram.
"Ações tão simples como a leitura dos contratos de licença e as permissões que um aplicativo solicita no momento da instalação permite diminuir o risco de infecção por um código malicioso. Se algum usuário teve incidente de gastos não identificados em sua conta, recomenda-se checar a que números correspondem", comentou Raphael Labaca Castro, pesquisador da Eset — conforme publicado pelo portal Terra.
Fonte: G1, Terra
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