novembro 09, 2012

Vírus para Android que lucra com envio de SMS chega ao Brasil

Ameaça identifica a localização e o número da vítima e depois o cadastra em serviços de mensagem de texto pagos.

Vírus para Android que lucra com envio de SMS chega ao Brasil 
(Fonte da imagem: Reprodução/iStock)


A presença de vírus nos aparelhos com Android não é uma novidade. No início do ano, o instituto de segurança AV-TEST já havia constatado a existência de aproximadamente 12 mil tipos diferentes de malwares para o sistema operacional móvel da Google. Recentemente, a Kaspersky Labs divulgou um relatório que revelou a atuação de mais de 14.900 pragas no SO.

A mais recente ameaça é um vírus conhecido como “Boxer”, o qual consegue cadastrar o número do celular em serviços de mensagens de texto pagos. O funcionamento dessa praga é consideravelmente simples: depois de instalado, o malware identifica a localização e a operadora do número da vítima e o cadastra no serviço de SMS mal-intencionado.

As mensagens de textos operadas possuem valores maiores do que normalmente é cobrado pelas operadoras. Assim, a conta de telefonia é encarecida e parte desse valor é repassado para a empresa que está fornecendo esse suposto serviço. Essa transferência financeira acontece porque existem serviços legítimos do gênero.
Vírus para Android que lucra com envio de SMS chega ao Brasil
(Fonte da imagem: Reprodução/iStock)

A Eset, renomada empresa de segurança e desenvolvedora de antivírus homônimo, alertou que esse invasor se tornou compatível com nove países da América Latina, incluindo o Brasil. 

De acordo com essa empresa, existem 22 aplicativos no Google Play que estão infectados com o vírus — os quais já tiveram seus nomes repassados para a gigante de Mountain View.

O site G1 entrou em contato com as principais operadoras do país e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para se pronunciarem sobre o assunto. TIM e Claro responderam que esse tipo de negócio tem suas aprovações e aqueles que perceberem cobranças indevidas em suas faturas devem imediatamente entrar em contato com a central de atendimento. Anatel, Vivo e Oi ainda não se pronunciaram.

"Ações tão simples como a leitura dos contratos de licença e as permissões que um aplicativo solicita no momento da instalação permite diminuir o risco de infecção por um código malicioso. Se algum usuário teve incidente de gastos não identificados em sua conta, recomenda-se checar a que números correspondem", comentou Raphael Labaca Castro, pesquisador da Eset — conforme publicado pelo portal Terra.

Fonte: G1Terra

Um comentário: